127 Horas. Uma história real de sobrevivência de um montanhista
- ladosulpr
- 27 de set. de 2022
- 2 min de leitura
Por Rodrigo Angelucci.
No ano de 2010, Danny Boyle co-escreveu, em conjunto com Simon Beaufoy (baseado no livro “127 Horas: Uma empolgante história de sobrevivência”, escrito por Aaron Ralston), e dirigiu o longa-metragem, protagonizado por James Franco. Baseado na história real do montanhista Aron Ralston, que em 26 de abril de 2003 teve o braço direito preso em uma pedra no Blue John Canyon no estado americano de Utah e ficou dias preso até decidir cortar o braço.

É um filme com uma direção estilosa, como são outros filmes do Danny Boyle, como “Steve Jobs” (2015), com cortes na tela que apresentam imagens aceleradas, que geralmente são de pessoas correndo em uma maratona, junto com a cena do filme em velocidade normal, como é feito em uma passagem de tempo em “Steve Jobs”.
Não chega a ser um filme monótono porque a trama começa a entrar em visões do personagem se libertando. expectador também torce junto com o protagonista pra ele retirar a pedra e se frustra quando ele não consegue
A interpretação do James Franco é boa, indo de um lado mais descontraída até o mais visceral, trazendo empatia para a angústia do personagem sofrendo com os desafios que aparecem para ele.
É um filme que vale dar uma conferida, inclusive com a família, mesmo com a parte um pouco mais forte, que é bem frenética e rápida ao invés de lenta, o que tornaria a cena bem desconfortável de se assistir. No fim é um bom filme, tem uma boa duração, tem uma boa performance do James Franco (eu considero esse o melhor filme com ele junto com “O Artista do Desastre”) e apresenta uma história de sobrevivência inacreditável de uma forma bem eficiente. E também é um bom filme para escaladores tanto experientes quanto novatos, por apresentar uma história real que traz um problema que pode acontecer com qualquer montanhista.
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